Museu nas Ruas

 

museu nas ruas

 

/// SOBRE /// 

 

O Projeto Museu Nas Ruas é uma iniciativa que tem como foco trazer obras do acervo do MAC Paraná (Museu de Arte Contemporânea do Paraná) para o formato de murais urbanos ao ar livre. Com curadoria do MAC-PR, o projeto criou 4 murais exclusivos a partir da técnica lambe, com trabalhos de Moara Tupinambá, Bruno Moreno, Elias de Andrade e Rogério Vieira para as escadarias do TUC (Teatro Universitário de Curitiba) e para a sede da Fundação Cultural de Curitiba, no Moinho Rebouças. O Museu Nas Ruas é um projeto realizado por Giusy de Luca e Bernardo Bravo. 

 

As obras dos quatro artistas selecionados pelo MAC Paraná foram recentemente incorporadas ao acervo do museu pelo prêmio aquisição do 67º Salão Paranaense de Arte Contemporânea. A instalação dessas obras em formato de lambe, fora do espaço museológico tradicional, nas ruas do centro e bairro de Curitiba, aproxima a arte contemporânea do dia-a-dia das pessoas e prepara terreno para a grande abertura desta edição do Salão, prevista para outubro de 2021. 

 

Reconhecendo o Salão Paranaense como parte da política de acervo do MAC-PR, a proposição da 67º edição veio de encontro com uma revisão sobre a coleção do museu e as lacunas que nela existem, com o objetivo de ampliar a diversidade e pluralidade de vozes representadas neste acervo.

 

/// ONDE VER ///

 

Teatro Universitário de Curitiba (TUC)

Galeria Júlio Moreira, Tv. Nestor de Castro, s/nº - Centro, Curitiba. 

 

 

 

 

Moinho Rebouças

Rua Engenheiros Rebouças, 1732 - Rebouças, Curitiba

 

 

 

 

    /// ARTISTAS ///

 

Moara Tupinambá  é ARTivista visual e curadora autônoma, natural de Mairi do Pará (Belém, Pará). Seus ascendentes são nativos tapajowaras (aquele que pertence ao tapajós, que é próprio do lugar, em nheengatu). A origem paterna é da comunidade rural de Cucurunã e a materna da Vila de Boim (Tupinambá, localizada no Rio Tapajós). Atualmente faz parte do Levante Tupinambá, do coletivo amazônida MAR e da associação multiétnica Wyka Kwara. Radicada em São Paulo, é artista multiplataforma e utiliza: desenho, pintura, colagens, instalações, videoentrevistas, fotografias, literatura e performances. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade, resistência indígena e pensamento anticolonial. Está participando com o  "Museu da Silva" na 30 edição do Programa de Exposições  CCSP Mostra de 2020. Participou, com Janaú, da Bienal "Nirin" em Sidney (curador Brook Andrew) com o vídeo da Marcha das Mulheres Indígenas (2019); do Seminário de Histórias Indígenas do MASP (2019); da Exposição “Agosto indígena” (2019) - São Paulo; da Teko Porã, na exp.coletiva “Re-antropofagia” com curadoria de Denilson Baniwa e Pedro Gradella em Niterói - Centro de Artes da UFF (2019). Já foi indicada ao Prêmio de Arte e Educação da Revista Select, em 2018, pelo projeto II Bienal do Ouvidor 63, ocorrido na maior ocupação artística de São Paulo.  

 

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Moara Tupinambá.


Rogério Vieira iniciou sua carreira na fotografia em 2007, com registros das ruas de São Paulo com sua câmera analógica, principalmente na periferia da zona sul. A sua ligação com a música sempre foi muito forte, principalmente por conta do coletivo de música rap no qual participou tocando guitarra. Assim, seus primeiros registros estavam concentrados em projetos fotográficos envolvidos com a música e artistas que estavam à sua volta. Em 2008, participou da exposição coletiva na comemoração de 10 anos do festival DULOCO, promovido pela entidade SESC Santo André. Nos anos seguintes, dedicou-se inteiramente à fotografia, já trabalhando em eventos sociais e corporativos. Ingressou na Universidade Paulista e estabeleceu contato com novos conceitos fotográficos e sua trajetória profissional começou a caminhar para outros ramos, principalmente no desenvolvimento de projetos autorais. De tal modo, Rogério Vieira começou a se dedicar à produção de retratos, que se tornou seu principal foco. Alinhado às suas influências das ruas, com o uso da luz natural e luz artificial do flash, elementos fundamentais na construção da sua fotografia. Vieira, em sua curta carreira conquistou premiações, nomeações nacionais e internacionais e já esteve presente em festivais de grande relevância, tanto na Europa como na América Latina.

 

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Rogério Vieira.

 

Bruno Moreno nasceu em 1988 em São Paulo (SP). Hoje vive entre Teresina e Barra Grande (PI), onde é artista residente do CAMPO arte contemporânea. Formado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo, é performer e criador. Trabalha em parceria com a plataforma Demolition Incorporada, do coreógrafo  Marcelo Evelin, atuando como performer nas peças “A Invenção da  Maldade” (2019), “Dança Doente” (2017) e “Batucada” (2014), trabalhos que  circularam em diversos festivais nacionais e internacionais. Seus trabalhos oscilam entre a instalação, a performance e o vídeo. “Camboa” (2020), um trabalho em vídeo criado em parceria com Maurício “Pokemon”, estreou no Festival Junta 2020 e foi convidado a participar da exposição do 67º Salão Paranaense do MAC Paraná (2021). Por seu trabalho “Plantas e Fantasmas” (2019), foi convidado a participar do  programa de residências do Espaço Alkantara em Lisboa, Portugal. Suas criações se debruçam sobre questões que lidam com a evocação de sons do passado como uma prática de exumação, com a incorporação como o toque possível entre um corpo visível e um invisível, criando ambientes coreográficos onde coisas sem nome possam dançar.

 

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Bruno Moreno.

 

Elias de Andrade nasceu em Londrina em 1987. Reside uma temporada em Londrina e outra em Porto Alegre (RS). Doutorando em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestrado pela mesma instituição. É graduado em Educação Artística pela Universidade Estadual de Londrina, trabalhou com educação formal e informal, participou do grupo Areté e membro do coletivo cãosemplumas. Realizou exposições coletivas e individuais. É marceneiro de formação informal e tatuador.

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Elias de Andrade.



 

 

 

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