Categoria 2 | Moara Tupinambá

moara

 

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A instalação é um pouco do processo de minha busca sobre as memórias da minha própria família, contadas por nós mesmos, a gente vai tecendo os fios da memória tentando de alguma maneira contar a nossa história, história da nossa família a partir de áudios, de fotos de acervo, de vídeos, documentos e isso vai criando um ambiente que é a instalação do Museu da Silva.

Moara Tupinambá, 2021.

 

Título

Museu da Silva, 2019​​​​​​

Artista Moara Tupinambá
Técnica Instalação ( fotografias, vídeo, audio e areia)
Duração / Tamanho Dimensões variáveis
Aquisição Prêmio 67o Salão Paranaense
No de Registro  

 

Moara

Moara Tupinambá

é ARTivista visual e curadora autônoma, natural de Mairi do Pará (Belém do Pará). Seus ascendentes são nativos tapajowaras (aquele que pertence ao tapajós, que é próprio do lugar, em nheengatu). A origem paterna é da comunidade rural de Cucurunã e a materna da Vila de Boim (Tupinambá, localizada no Rio Tapajós). Atualmente faz parte do Levante Tupinambá, do coletivo amazônida MAR e da associação multiétnica Wyka Kwara. Radicada em São Paulo, é artista multiplataforma e utiliza: desenho, pintura, colagens, instalações, vídeo-entrevistas, fotografias, literatura e performances. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade, resistência indígena e pensamento anticolonial. Atualmente está participando com o  "Museu da Silva" na 30 edição do Programa de Exposições  CCSP Mostra de 2020. Participou, com Janaú, da Bienal "Nirin" em Sidney (curador Brook Andrew) com o vídeo da Marcha das Mulheres Indígenas (2019); do Seminário de Histórias Indígenas do MASP (2019); da Exposição “Agosto indígena” (2019) - São Paulo; da Teko Porã, na exp.coletiva “Re-antropofagia” com curadoria de Denilson Baniwa e Pedro Gradella em Niterói - Centro de Artes da UFF (2019). Já foi indicada ao Prêmio de Arte e Educação da Revista Select, em 2018, pelo projeto II Bienal do Ouvidor 63, ocorrido na maior ocupação artística de São Paulo.